O homem na Terra

Há 40 anos o homem dava um grande passo para a humanidade. A missão Apollo 11 chegava à Lua. O módulo lunar Eagle, tripulado por Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin, alunissou em 20 de julho de 1969, às 20h17 do Tempo Universal (17h17 no Brasil).

Às 23h56, o comandante da missão, Neil Armstrong deu o que classificou de “um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. Minutos depois, “Buzz”, se juntava a ele na superfície lunar, onde fincaram a estrelada bandeira norte-americana, em tempos de Guerra Fria com a União Soviética, que levou o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, em 1961, acirrando a corrida espacial.

EUA e URSS colocavam medo no mundo com suas ameaças nucleares, mas nunca foram as vias de fato. Ao mesmo tempo, avançavam seus estudos espaciais, proporcionando à humanidade esse “salto” de que falou Armstrong.

Hoje, os soviéticos não existem mais, mas as ameaças nucleares prevalecem, vindas sobretudo do Irã e da Coreia do Norte. As missões à Lua foram encerradas em 1972, após seis viagens, por redução de gastos, e o mesmo volta a se repetir, com o presidente Barack Obama reduzindo o orçamento da Agência Espacial Americana, deixando a chegada do homem a Marte, que segundo “Buzz” em entrevista recente, é "muito mais adequado para as pessoas, muito mais habitável", cada vez mais longe.

Porém, antes de conquistar planetas adequados à sua sobrevivência, o homem deveria garantir a sobrevivência do Planeta Terra. O Aquecimento Global é um alerta, mas, aparentemente, em vão.

A experiência de ver a imensidão e a fragilidade da Terra, do alto, fez com que os astronautas que estiveram na Lua muitas vezes elouquecessem ou mudassem suas concepções quanto à vida. Mas nós, pobres terráqueos que não vimos a Terra a 300 mil Km de distância já deveríamos ter aprendido, 40 anos depois, que nosso Planeta é um só, um todo sem divisões, e que devemos prezar por ele.

Por enquanto, a Nasa tem como objetivo voltar à Lua somente em 2020, com o projeto Constelation, com novas cápsulas espacias chamadas Orion, construídas após o encerramento dos voos com as naves Endeavour, Discovery e Atlantis, previsto para 2010.

“That´s one small step for a man,

one giant leap for mankind”