Após entrevista ao 60 Minutes no domingo em que disse que uma de suas prioridades é derrotar a facção islâmica Al-Qaeda, o presidente eleito dos EUA, Barak Obama, sofreu nesta quarta-feira um ataque em áudio feito pelo número 2 da rede terrorista, Ayman al-Zawahri.
Zawahri alertou Obama sobre o envio de reforço militar ao Afeganistão, uma das promessas de campanha do presidente. Pediu ainda que os muçulmanos continuem atacando o que chamou de "país criminoso", os EUA.
No áudio com imagens de Ayman, de Malcom-X e de Obama junto a líderes judeus, o segundo homem mais procurado do mundo, classificou Barak como "negro que serve aos brancos". "És o contrário dos negros honestos americanos como Malcolm X", disse, referindo-se ao negro segregassionista que defendia a superioridade negra nos EUA.
Disse ainda que o eleito - descendente de muçulmanos - "virou as costas" para suas raízes islâmicas, por isso a imagem com judeus.
Um funcionário de uma agência antiterrorismo dos EUA disse à agência Reuters que a mensagem mostra que a al-Qaeda está "isolada", mas que ainda representa uma ameaça e pode causar "sérios danos". A mensagem não significou nenhum aumento do grau de risco de atentados. Mas qualquer cuidado é pouco.
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