Os últimos dias têm sido de preocupação e revolta para aqueles que ainda mantêm o hábito de fumar.
No último dia de março, o governo federal reduziu a tributação sobre carros, motos e construção, diminuindo o valor final dos produtos para o consumidor. Para compensar parte da receita perdida, elevou o IPI e a Cofins sobre os cigarros.
Ontem, 7 de abril, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto do governador José Serra, e passou a proibir o fumo em local fechado. Cigarro, só em casa ou na rua. Entram na lista de veto bares (que para contornar a lei tendem tornar-se tabacarias, com fumo liberado), boates, restaurantes, hotéis, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculo, shoppings, estádios, repartições públicas, hospitais, carro de polícia e táxis.
Não há previsão de punição aos fumantes infratores. Mas os recintos estão sujeitos à multa e interdição, previstos no Código de Defesa do Consumidor.
É difícil imaginar certos locais sem a presença do cigarro, mas se a lei realmente “pegar”, será uma salvação. Tanto para os fumantes passivos, quanto para os ativos.
Fazendo pesar o bolso e causando até constragimento, as duas medidas tentam, na verdade, melhorar a qualidade de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário