sábado, 25 de abril de 2009

Na mídia: “Dilma Rousseff passa por quimioterapia”

Dilma chega ao Sírio-Libanês Após diagnóstico de câncer no sistema linfático, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, deverá passar por um tratamento de quimioterapia por 4 meses.

O linfoma, localizado na axila esquerda de Dilma, já foi retirado. O diagnóstico precoce ajudou na contenção do câncer.

Em entrevista coletiva, a suposta candidata do presidente Lula às eleições de 2010, disse que seu trabalho à frente da Casa Civil não será prejudicado.

A mídia deu certo destaque ao assunto no início da tarde deste sábado. O Jornal Hoje, da Rede Globo, iniciou sua escalada com a informação sobre a entrevista coletiva no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Retomou o assunto várias vezes durante a edição, e a entrevista ao vivo tomou cerca de dez minutos da programação.

Nas outras emissoras - Record, Band e SBT -, que não transmitiam telejornais naquele horário, o assunto passou batido.

Nos canais de notícias, a entrevista foi transmitida pela GloboNews e pela BandNews, na TV paga. A única emissora noticiosa da TV aberta, a RecordNews, não anunciou o fato.

Mais cedo, o jornal Folha de S.Paulo admitiu erro em reportagem da edição de 5 de abril, em que reportava a participação de Dilma no planejamento do sequestro de Delfim Neto durante a ditadura militar. O jornal tratou como autêntica a cópia de uma ficha criminal da ministra, que chegou à redação por e-mail, e que, portanto, não teria sido obtida no Dops, como publicou.

Ainda na edição de hoje, a colunista Mônica Bergamo noticiou o tratamento a que Dilma se submetia em São Paulo, sem muitos detalhes. Essa nota pode ter sido responsável pela ágil organização da entrevista coletiva.

Nos minutos anteriores à entrevista, o assunto era tratado como “urgente” pelos portais da Internet, que chegaram a destacar o perfil de Dilma feito pelo jornal francês Le Monde nesta semana. Segundo o jornal, sua eleição seria duplamente simbólica, por ser uma mulher eleita oito anos após a eleição de um operário.

Encerrando a entrevista, Dilma Roussef reiterou que não responde a perguntas sobre sua candidatura “nem amarrada”.

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