Após uma semana de fortes perdas no mercado financeiro, com a bolsa de NY atingindo níveis críticos não vistos há 122 anos, e a Bovespa interrompendo negociações por três vezes, medidas foram tomadas e pronunciamentos tentaram tranquilizar.
O G7 anunciou plano de socorro aos bancos, complementar ao aprovado pelos EUA na semana passada, e Guido Mantega, ministro da Fazenda, diz que os brasileiros não têm motivos para perder o sono. Para o presidente Lula, o Brasil está preparado para uma recessão dos países centrais.
George W. Bush surgiu novamente, direto da Casa Branca para o mundo, ao vivo nas TVs, que não falam em outra coisa em seus Breaking News. Break, de interrupção, circuit-break, já popularizado no vocabulário atual.
Na Europa, causadora dos estragos no início da semana, preces. Isso mesmo, corretores aproveitaram intervalo nas bolsas para rezar, logo após o papa Bento XVI, da rica Igreja Católica, dizer que "somente a palavra de Deus é sólida" e que o dinheiro não importa. No fim dessa semana agitada, o epicentro do tsunami vem do continente acostumado com tragédias naturais, a Ásia. No Japão, a companhia Yamato Life, de seguros de vida, quebra. E as vidas, como ficam?
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