Sarah Palin. Esse é o nome do momento na corrida presidencial dos EUA. Horas após o discurso histórico de Barack Obama para 80 mil pessoas, o candidato republicano, John McCain, anuncia sua candidata a vice-presidência.
Se Obama deixou de lado, mais uma vez, a concorrente democrata Hillary Clinton, não o fez McCain anunciando uma mulher.
Conservadora, Palin é governadora do Alasca, tem 5 filhos, é contra o aborto e a favor da comercialização de armas. Uma perfeita republicana. Porém diferente de John McCain, pelo simples fato de ser mulher e mais jovem, ao contrário do candidato a vice-presidência democrata Joe Biden, especialista em política externa.
Surpresa nos dois partidos, mas em contradição. Esperava-se uma mulher do Democrata, e um velho, do Republicano. Estão trocando as faces? Não, continuam os mesmos.
Barack Obama disse em seu discurso que 8 anos é o bastante, e que os EUA jamais devem regredir, sempre progredir, como proferiu Martin Luther King há exatos 45 anos. Injustiça ainda é observada, o sonho ainda não se realizou, mas está prestes a se realizar. Será? Uma mulher na chapa concorrente pode fazer eleitores de Hillary Clinton mudarem de partido? Se isso acontecer, Obama saberá que errou, e o partido Democrata saberá que também tomou uma decisão infeliz.
Mas se McCain vencer, provavelmente não será devido à Palin, mas sim, ao conservadorismo do norte-americano. Mas que saibam: eles pediram para regredir.
A Obamania estremeceu as estruturas da política numa noite, na tarde seguinte, John McCain mostrou a que veio. Nenhuma pesquisa ainda foi divulgada após a nomeação de Palin. Mas após a Convenção Democrata, o que se observou foi uma guinada de Obama.
É esperar para ver. Daqui a 67 dias, o mundo terá um novo comandante-em-chefe. Isso, se os EUA não declinarem de vez.
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