A irreverência nas noites de segunda! Entrou no ar mais uma mosca irritante! Custe o Que Custar!
Para os desavisados: não. Não é uma cópia do 'Pânico na TV' - se falarmos em cópia, o copiado em questão é a cópia. O 'CQC' existe há anos na Argentina, Espanha e Itália, e no Brasil a fórmula foi comprada pela BAND, uma co-prudação 'cuatrocabezas'.
Ainda refutando a idéia de cópia, o chefe desses homens de preto é ninguém mais, ninguém menos que Marcelo Tas! O inventor, com seu Ernesto Varella, desse jornalismo debochado, cômico e inteligente, que hoje arrasta um sucesso cativo nas noites de domingo.
Outra diferença está no deboche: 'CQC' não pareceu ser apelativo. Cara-de-pau, com certeza, mas com uma fineza e um capricho superiores.
Edição perfeita, desenvoltura dos apresentadores totalmente caricatural (vide os vídeos do Youtube de 'Caiga Quien Caiga'), porém com um particular jogo de idéias e palavras legitimamente brasileiros.
Se o 'Pânico' atormenta celebridades perseguindo-as, 'CQC', conquista-as, mesmo alfinetando-as. Só no primeiro programa conseguiram colocar os óculos do show em Lula, Robinho e Zinedini Zidane. Óculos que ainda vão dar muito o que falar, como as "sandálias da humildade". Mas eles tiveram essa facilidade talvez porque os personagens públicos já estão mais à vontade e preparados para enfrentar situações assim, desde a vinda da turma de Emílio Zurita para a TV.
Há até lugar para protesto. "Proteste Já" protesta, informa, apura e faz rir - pra não chorar.
Abusados, têm tudo para fazer das noites de segunda, noites de primeira. E sem merchand!
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