Terça-feira, 17 de julho de 2007. Estava sendo um dia especial para o Brasil, contaminado pelas esperanças nos jogos Pan-Americanos Rio 2007. O dia começou com duas conquistas nas águas do recém-inaugurado centro aquático Maria Lenk. Dois ouros. À tarde, os artistas da ginástica davam show e cravavam mais medalhas douradas no pódio das Américas, após um dia de seca, depois de outro de glória, com uma vitória espetacular em outra competição das Américas, a copa América, em cima de nosso maior rival. Recordes.
Mas a terça-feira, praticamente definida, nas capas dos jornais do dia seguinte, e nas escaladas dos telejornais no horário nobre, foi surpreendida por uma outra imagem, dourada também, mas não era medalha, era incêndio. Às 19 horas não se sabia ao certo o que significava aquilo. Escandalosamente, o apresentador, Datena, apresentava as incertezas na tevê aberta e fechada, não sabia a proporção que aquelas imagens poderiam ter. “É um telhado? É uma asa? Imagens ao vivo de um incêndio no aeroporto de Congonhas em São Paulo...”. Assim começava os relatos do maior acidente aéreo na história da aviação brasileira, recorde que tinha sido quebrado, vergonhosamente , ainda sem explicação definida, 10 meses antes com a empresa Gol, com o avião da Boeing.
Minutos depois, plantão, o mais assustador do país, anunciava acidente com avião e hangar da empresa TAM. Os telejornais noturnos começavam, e o destaque ainda sem clareza sobre aquilo que todos não queríamos . Era um acidente com um avião da TAM, contra um prédio da TAM, em Congonhas. Mas de onde procedia? Qual o número de passageiros, qual o porte da aeronave? Informações que se desencontravam, mas que acabaram se entrelaçando. Fontes internacionais, já falavam em números que logo depois seriam confirmados.
A companhia demorou, mas divulgou o número de passageiros no vôo JJ 3054 ,176, juntando-se as outras informações que mostravam que o avião saía de Porto Alegre para São Paulo, e que era um avião de grande porte, um Airbus.
Durante o resto da noite, flashes ao vivo, e imagens ininterruptas em canais de notícias 24 horas.
Os nomes demoraram a ser divulgados para os familiares desesperados. No início da madrugada, alguns nomes eram lidos nos telejornais de fim de noite, com apresentadores visivelmente emocionados, e também cansados – os que transmitiam desde as 19 horas sem parar. Até uma imagem escapou durante as transmissões ao vivo, mostrando um corpo assustadoramente carbonizado, e levando à apresentadora do BANDNEWS praticamente se desculpar, um tanto desconcertada com o susto.
Ainda entre os destaques, as reformas pelas quais a pista passou e que ainda não finalizadas poderiam ter motivado o acidente. O maior da história do Brasil. Só esperamos que desta vez, esse recorde nunca mais seja quebrado.
Mas a terça-feira, praticamente definida, nas capas dos jornais do dia seguinte, e nas escaladas dos telejornais no horário nobre, foi surpreendida por uma outra imagem, dourada também, mas não era medalha, era incêndio. Às 19 horas não se sabia ao certo o que significava aquilo. Escandalosamente, o apresentador, Datena, apresentava as incertezas na tevê aberta e fechada, não sabia a proporção que aquelas imagens poderiam ter. “É um telhado? É uma asa? Imagens ao vivo de um incêndio no aeroporto de Congonhas em São Paulo...”. Assim começava os relatos do maior acidente aéreo na história da aviação brasileira, recorde que tinha sido quebrado, vergonhosamente , ainda sem explicação definida, 10 meses antes com a empresa Gol, com o avião da Boeing.
Minutos depois, plantão, o mais assustador do país, anunciava acidente com avião e hangar da empresa TAM. Os telejornais noturnos começavam, e o destaque ainda sem clareza sobre aquilo que todos não queríamos . Era um acidente com um avião da TAM, contra um prédio da TAM, em Congonhas. Mas de onde procedia? Qual o número de passageiros, qual o porte da aeronave? Informações que se desencontravam, mas que acabaram se entrelaçando. Fontes internacionais, já falavam em números que logo depois seriam confirmados.
A companhia demorou, mas divulgou o número de passageiros no vôo JJ 3054 ,176, juntando-se as outras informações que mostravam que o avião saía de Porto Alegre para São Paulo, e que era um avião de grande porte, um Airbus.
Durante o resto da noite, flashes ao vivo, e imagens ininterruptas em canais de notícias 24 horas.
Os nomes demoraram a ser divulgados para os familiares desesperados. No início da madrugada, alguns nomes eram lidos nos telejornais de fim de noite, com apresentadores visivelmente emocionados, e também cansados – os que transmitiam desde as 19 horas sem parar. Até uma imagem escapou durante as transmissões ao vivo, mostrando um corpo assustadoramente carbonizado, e levando à apresentadora do BANDNEWS praticamente se desculpar, um tanto desconcertada com o susto.
Ainda entre os destaques, as reformas pelas quais a pista passou e que ainda não finalizadas poderiam ter motivado o acidente. O maior da história do Brasil. Só esperamos que desta vez, esse recorde nunca mais seja quebrado.
2 comentários:
Realmente, a repórter ficou desconsertada com a imagem. Tanto é que depois eles não utilizaram mais as imagens da câmera posicionada próximo à cauda do avião.
Realmente o acidente foi um susto para todos ainda mais num dia de ouro para o Brasil.
ps: seu texto esta otimo...Parabéns.
FE....
vc ta no caminho certo....
MIl Beijosssss
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