Criticada por não prever a revitalização do rio, e nem a reforma agrária na região, beneficiando somente os latifundiários, começou a transposição do rio São Francisco que prevê o gasto público de R$5 bilhões. O governo promete deixar a obra de superdesvio do curso do rio ser irreversível até o fim do mandato, em 2010.
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Frei Luís Cappio, que em 2005 fez greve de fome contra a obra, disse que se juntará aos índios da tribo Truká, localizada a 600 metros do ponto de captação da água, contra o desvio. Os trukás se dizem prejudicados já que essa captação diminuirá o volume do rio e consequentemente a agricultura e a pesa.
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Bispo de Barra, Cáppio, disse que "a obra não dará certo, pois o maior interesse dos políticos é com o dinheiro que irá rolar".
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O frei citou a operação Navalha, que deflagrou o esquema de desvio de verbas em obras públicas, que tem a construtora Gautama no comando. A empreiteira de Zuleido Veras também disputa licitação em um dos 14 lotes da obra.
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A transposição terá dois trechos, leste e norte, e pretende, levando água do "Chicão", beneficiar os estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

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