da BBC Brasil
O candidato conservador, Nicolas Sarkozy, do partido UMP, venceu as eleições presidenciais francesas realizadas neste domingo.Projeções feitas a partir de resultados parciais estimam que Sarkozy tenha atingido 53% dos votos em comparação com 47% da candidata socialista, Ségolène Royal.
O comparecimento às urnas foi de 85,5%, o mais alto registrado em décadas na França.
Após o fechamento das urnas, Sarkozy disse aos seus eleitores, na sede do UMP em Paris, que a França deu tudo a ele, e que agora "é a minha vez de devolver" à França.
Pouco antes, Ségolène Royal fez um pronunciamento reconhecendo a vitória de Sarkozy.
Sarkozy, 52 anos, que é filho de um imigrante húngaro, assumirá a vaga deixada por Jacques Chirac, há 12 anos no poder.
'Eu amo a França'
Em seu pronunciamento, Sarkozy disse que os Estados Unidos poderão contar com a amizade da França. Ele também expressou apoio pela luta contra o aquecimento global e ressaltou que pretende promover os direitos das mulheres e dos oprimidos.
"Eu amo a França. Eu amo a França, assim como alguém ama outro que é muito próximo", disse Sarkozy, que, durante sua campanha, prometeu reduzir o desemprego no país de 8,3% para abaixo de 5% em 2012.
"A França me deu tudo, e agora é a minha vez de devolver à França o que a França me deu."
A candidata derrotada, Ségolène Royal, que é a primeira mulher na história do país a participar de um segundo turno para Presidência, agradeceu o voto de 17 milhões de franceses, dizendo que podia entender o tamanho da tristeza e da dor dos seus eleitores.
"Eu fiz todo o meu esforço e vou continuar. Algo se levantou que não vai parar", disse ela.
Mais de três mil policiais foram destacados para os subúrbios de Paris, para evitar protestos e violência como os registrados em 2005.
Os 43,5 milhões de franceses começaram a votar às 8h (3h, no horário de Brasília) deste domingo. As urnas fecharam às 20h (15h, em Brasília). Fora da França, um milhão de cidadãos começaram a votar no sábado.
Mudança de geração
Apesar de ser candidato do partido do governo, Nicolas Sarkozy é freqüentemente visto na França como um político independente.
Ao contrário de muitos presidentes franceses, ele não estudou na Escola Nacional de Administração, instituto de elite do país.
A eleição de Sarkozy também representa uma mudança de gerações no país, já que ele é o primeiro presidente eleito nascido após a Segunda Guerra Mundial.
Inicialmente um protegido de Jacques Chirac, Sarkozy tornou-se inimigo do presidente francês em 1995 ao apoiar um candidato rival nas eleições.
Depois de passar quase vinte anos como prefeito de um subúrbio de Paris, Sarkozy tornou-se ministro do Interior em 2002.
Ele aprovou medidas para impedir a imigração ilegal e se tornou uma figura odiada por muitos esquerdistas ao chamar de "ralé" os jovens que promoveram tumultos nos subúrbios de Paris em 2005.
O comparecimento às urnas foi de 85,5%, o mais alto registrado em décadas na França.
Após o fechamento das urnas, Sarkozy disse aos seus eleitores, na sede do UMP em Paris, que a França deu tudo a ele, e que agora "é a minha vez de devolver" à França.
Pouco antes, Ségolène Royal fez um pronunciamento reconhecendo a vitória de Sarkozy.
Sarkozy, 52 anos, que é filho de um imigrante húngaro, assumirá a vaga deixada por Jacques Chirac, há 12 anos no poder.
'Eu amo a França'
Em seu pronunciamento, Sarkozy disse que os Estados Unidos poderão contar com a amizade da França. Ele também expressou apoio pela luta contra o aquecimento global e ressaltou que pretende promover os direitos das mulheres e dos oprimidos.
"Eu amo a França. Eu amo a França, assim como alguém ama outro que é muito próximo", disse Sarkozy, que, durante sua campanha, prometeu reduzir o desemprego no país de 8,3% para abaixo de 5% em 2012.
"A França me deu tudo, e agora é a minha vez de devolver à França o que a França me deu."
A candidata derrotada, Ségolène Royal, que é a primeira mulher na história do país a participar de um segundo turno para Presidência, agradeceu o voto de 17 milhões de franceses, dizendo que podia entender o tamanho da tristeza e da dor dos seus eleitores.
"Eu fiz todo o meu esforço e vou continuar. Algo se levantou que não vai parar", disse ela.
Mais de três mil policiais foram destacados para os subúrbios de Paris, para evitar protestos e violência como os registrados em 2005.
Os 43,5 milhões de franceses começaram a votar às 8h (3h, no horário de Brasília) deste domingo. As urnas fecharam às 20h (15h, em Brasília). Fora da França, um milhão de cidadãos começaram a votar no sábado.
Mudança de geração
Apesar de ser candidato do partido do governo, Nicolas Sarkozy é freqüentemente visto na França como um político independente.
Ao contrário de muitos presidentes franceses, ele não estudou na Escola Nacional de Administração, instituto de elite do país.
A eleição de Sarkozy também representa uma mudança de gerações no país, já que ele é o primeiro presidente eleito nascido após a Segunda Guerra Mundial.
Inicialmente um protegido de Jacques Chirac, Sarkozy tornou-se inimigo do presidente francês em 1995 ao apoiar um candidato rival nas eleições.
Depois de passar quase vinte anos como prefeito de um subúrbio de Paris, Sarkozy tornou-se ministro do Interior em 2002.
Ele aprovou medidas para impedir a imigração ilegal e se tornou uma figura odiada por muitos esquerdistas ao chamar de "ralé" os jovens que promoveram tumultos nos subúrbios de Paris em 2005.
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